"DISFARCE"
Teve um colega da SUCAM (não posso dizer o nome, ele é brabo em quantia) que ficou devendo aqui, devendo ali, na verdade devendo prá todo mundo por onde ele passava. As pessoas queriam seu dinheiro, se revoltaram, embrabeceram e foram prá cima dele. Seu nome é claro que não é Juca, mas vamos usar esse nome fictício prá contar a história.
O Juca, que não é Juca, mas que vamos chama-lo assim, teve que ir embora da nossa cidade pois todo mundo vivia a lhe cobrar e ele se esquivando, se esquivando, até que não aguentou mais e sumiu.
Nunca mais se ouviu falar do Juca e tudo foi esquecido, pois quem não é visto, não é lembrado.
Passou-se muito tempo, não vamos por dias, nem meses, nem anos, vamos dizer que simplesmente passaram-se muito tempo e um belo dia o Juca voltou. Mas voltou diferente, pois afinal ele ainda devia a todos, mas o rapaz malandro que só ele, voltou mais magro, mais alto (não sei como conseguiu isso), cara fechada, nem um sorriso na boca, nada de mostrar os dentes cariados e com um bigode grande, mas ralo, ralo, ralo, e um chapéu preto de aba larga prá lhe dar cara de mau e assim, com toda aquela mudança, é claro que ninguêm iría lhe reconhecer. Isso foi o que ele pensou, mas o que se viu...
Todos que lhe encontravam o reconheciam, era o padeiro, o leiteiro, os vizinhos, as ex,
todo mundo a lhe cumprimentar:
- Oi, Juca...
- Como vai Juca?
- E aí, beleza, Juca?
- Tranquilo, seu Juca.
- Olha lá, mãe, o Juca...
Até o Papai Noel:
- Feliz natal, Juca.
E seus credores então, nem se fala, né.
Não restou outra alternativa ao Juca a não ser paga-los e assim tirar aquele disfarce sem fundamento.
Teve um colega da SUCAM (não posso dizer o nome, ele é brabo em quantia) que ficou devendo aqui, devendo ali, na verdade devendo prá todo mundo por onde ele passava. As pessoas queriam seu dinheiro, se revoltaram, embrabeceram e foram prá cima dele. Seu nome é claro que não é Juca, mas vamos usar esse nome fictício prá contar a história.
O Juca, que não é Juca, mas que vamos chama-lo assim, teve que ir embora da nossa cidade pois todo mundo vivia a lhe cobrar e ele se esquivando, se esquivando, até que não aguentou mais e sumiu.
Nunca mais se ouviu falar do Juca e tudo foi esquecido, pois quem não é visto, não é lembrado.
Passou-se muito tempo, não vamos por dias, nem meses, nem anos, vamos dizer que simplesmente passaram-se muito tempo e um belo dia o Juca voltou. Mas voltou diferente, pois afinal ele ainda devia a todos, mas o rapaz malandro que só ele, voltou mais magro, mais alto (não sei como conseguiu isso), cara fechada, nem um sorriso na boca, nada de mostrar os dentes cariados e com um bigode grande, mas ralo, ralo, ralo, e um chapéu preto de aba larga prá lhe dar cara de mau e assim, com toda aquela mudança, é claro que ninguêm iría lhe reconhecer. Isso foi o que ele pensou, mas o que se viu...
Todos que lhe encontravam o reconheciam, era o padeiro, o leiteiro, os vizinhos, as ex,
todo mundo a lhe cumprimentar:
- Oi, Juca...
- Como vai Juca?
- E aí, beleza, Juca?
- Tranquilo, seu Juca.
- Olha lá, mãe, o Juca...
Até o Papai Noel:
- Feliz natal, Juca.
E seus credores então, nem se fala, né.
Não restou outra alternativa ao Juca a não ser paga-los e assim tirar aquele disfarce sem fundamento.
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