“O SINO”
Nós tínhamos um colega gente muito boa, trabalhador, responsável,
correto em suas ações e tudo o mais isso. Mas apenas quando estava sóbrio,
pois quando bebia, o que era raro, se transformava.
Certo dia ele tomou “umas bandidas”, como dizia o
Alonso Pinheiro de São Pedro do Sul e foi até a igreja que era ao lado do nosso PA altas horas da noite e começou a bater o sino:
-Bléin... Bléin... Bléin...
Como todo mundo sabe o bater de sino é sempre um sinal para os moradores
da região e aquele pessoal escutando o badalar começaram a chegar de todos
os lugares, a pé, de bicicleta, de moto, de carro, e todos assustados pensando ter morrido alguém da comunidade.
Quando souberam que era “só de mentirinha” as batidas do sino todo mundo ficou
Bravo e foram direto falar com o responsável pelo salão onde nós acampávamos.
Resumo:
No outro dia nos correram daquele PA e o colega de tanta vergonha, agora “sarado do trago” foi embora prá casa e até saiu da SUCAM por causa daquele episódio.
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